
A Oratória trata-se de método de discurso, a arte de como falar em público e constitui uma das variantes do discurso argumentativo. É um conjunto de regras e técnicas que permitem apurar as qualidades pessoais de quem se destina a falar em público.
Na Grécia Antiga, e mesmo em Roma, a oratória era estudada como componente da retórica (ou seja, composição e apresentação de discursos), e era considerada uma importante habilidade na vida pública e privada.
Na antiga Grécia, mais concretamente em Atenas, a oratória decorria do próprio processo democrático, em que todos os cidadãos tinham possibilidade de integrar qualquer um dos organismos de organização e gestão do Estado. Contudo, na prática, as pessoas que não moravam na cidade ou que trabalhavam durante todo o dia raramente podiam assistir às reuniões diárias onde se decidiam os assuntos relativos ao Estado.
O estipêndio (retribuição) que, durante a guerra do Peloponeso (431-404), era dado aos membros da Eclésia (assembleia do povo) representava apenas o suficiente para que não ficassem prejudicados. Assim, eram principalmente os cidadãos abastados, de famílias antigas ou com escravos e propriedades arrendadas, que desempenhavam o papel político mais proeminente no governo do Estado, podendo dedicar-se a tempo inteiro aos assuntos mais importantes. Entre estes destacaram-se Anito, Cléon e Cléofon (apesar de também terem ascendido a estes postos, em grande parte devido a suborno, homens de humildes origens).
Dada a posição proeminente ocupada, iniciou-se o uso de lhes chamar oradores, uma vez que eram eles que se dirigiam a maior parte das vezes à grande assembleia da Eclésia para expor planos e programas a serem votados, o que exigia também o domínio do discurso persuasivo. De igual forma, uma assistência tão alargada propiciava a exaltação do orador, que pretendia tocar o íntimo dos assistentes, convencendo-os dos seus propósitos. Simultaneamente, houve também quem abusasse deste poder sobre a multidão, com objectivos menos honestos e altruístas.
Alguns oradores Modernos
1. Mussolini
2. Fidel Castro
3. Martin Luther King
4. John Kennedy
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